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Açudes e Vales

  • Foto do escritor: Vanda Paulino
    Vanda Paulino
  • 9 de ago. de 2021
  • 1 min de leitura

Atualizado: 14 de ago. de 2021

Açude do Pego. Começamos aqui. O primeiro ponto de uma busca que terá uma sequela. O local, era convidativo para um mergulho ou para estender a toalha e merendar mas decidimos não perder tempo e embrenhamo-nos no caminho de Santiago. Deparamo-nos com sepulturas visigóticas. Aprendemos a lição de história escondida no vale do Zêzere. Não fosse a direção dos caminhos templários nunca determinaríamos que os Visigodos eram anões perdidos na floresta. Seguimos. O vale tem imensos tesouros por descobrir. Atravessamos pontes tão antigas quanto perdidas no tempo. Saltamos pedras roladas para medir a temperatura da água. Observamos charcos criados nas ribeiras, albergando cardumes enormes e rãs gigantes, sobrevoados por borboletas amarelas, azuis e castanhas e barulhentas libelinhas. Entristecemo-nos com a perda de diversidade arborizada na sequência dos incêndios que devastaram esta zona há uns anos atrás. O calor aperta, não encontramos muitas sombras e procuramos um local para nos refrescarmos. Pobre em vegetação mas rica em praias fluviais, a área circundante convida a um mergulho. Proporcionamo-lo na praia fluvial de Pego das Cancelas. Aqui este vale ainda comporta bastantes árvores e a água é calma e tépida. Deitamo-nos a apreciar o final de tarde. O vento sussurra na copa das árvores e ouve-se ao fundo música vinda do pequeno café junto à água. Não temos viajado pelo mundo como gostaríamos, mas temos visitado locais extremamente bonitos. Tão nossos. Tão portugueses.


 
 
 

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